Todos nós já nos deparamos na vida com os famosos mal humorados, pessoas de difícil convívio e relacionamento.
Já pensaram alguma vez que o “mal do humor” pode ser um transtorno da mente humana?
Pois bem, estamos diante da DISTIMIA.
A distimia é um tipo de depressão crônica, que aos poucos vai se instalando na pessoa, de grau leve, porém constante, fazendo com que ela tenha um elevado senso de autocrítica e uma baixíssima autoestima. São conhecidas por enxergarem apenas o lado negativo de todas as coisas. Nada está bom!
Os distímicos são rotulados como pessoas de temperamento complicado ou de difícil convivência e por vezes passam uma vida solitários ou sendo rejeitados.
O mau humor é a caraterística predominamente na distimia, faça chuva ou sol, seja noite ou dia. O desânimo, tristeza, irritação, pensamentos negativos também fazem parte do dia a dia do distímico.
Como a pessoa passa ser rejeitada nos círculos de amizade, rodas sociais e afins, ela entra em isolamento e adota o comportamento de evitar determinadas situações para não ser rechaçada.
Outras passam a fazer uso de drogas ilícitas ou álcool para que usufruam do poder da desinibição e possam ser aceitas nos grupos sociais.
O diagnóstico deve ser feito pela análise dos sintomas e tempo de existência dos mesmos (mais de 2 anos) e o psiquiatra é o médico indicado para tal diagnóstico.
O tratamento deve ser realizado com associação do tratamento farmacológico e psicoterapia para que o indivíduo aprenda novas possibilidades de reagir e estabelecer relações interpessoais.
Não é uma tarefa fácil convencer um distimico a se tratar, pois ele sempre atribuirá os sintomas que vem apresentando às suas proprias características pessoais (“Sempre fui desse jeito”).
Faça sua parte, ajude o distímico achar as cores do arco-íris.
Tome uma atitude caso conheça alguém com essas características. O mundo colorido é bem mais legal!
Bjokas
Fê
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